Moço do cheiro de mar
Me veio com gosto de casa
Juntou-se ao meu vôo e abriu asa
Ascendeu brasa.
O abraço envolveu como as águas
Daquele mangue salgado.
As mãos tinham a leveza
Da brisa do mar.
Na boca, tempestade e calmaria.
Pecado e redenção
Realidade e ilusão
Fusão e imensidão.
Tornado e furacão.
Atemporização.
E entre coqueiros, formigas, redes e mordidas
O pôr do sol silenciou os corações perplexos,
Exaustos e incertos
Que, de mãos dadas, sabiam
O inesquecível havia sido reinventado.
Andrea Campelo
Dezembro 2019
Adoro o que você escreve. Me faz bem. admiro muito. Beijo.
ResponderExcluirQue bom que curte! Quem é?
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGalega! Que texto lindo!
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