Em você, esse novo ser que nasce repentino
Que engole a cidade e, voraz, nutre-se de suas paixões,
Começa a morrer.
Num instante tão repentino quanto aquele em que surgiu
Ele vai embora.
Aos poucos no início, quase imperceptível.
E logo depois, inteiro, fugaz.
Tudo nele torna-se seu contrário
A paixão, tristeza.
A surpresa, previsão.
O êxtase, ameno.
As luzes amarelas, brancas.
Ficou num quarto frio, distante.
Ser antigo, conhecido.
A gritar em si a vontade de voltar para casa.
Andrea Campelo Peixoto
08/04/13
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