Onde Vive a Inspiração
Ao ver aquelas luzes amareladas, nasce outra pessoa.
Imediatamente ela pega caneta. Improvisa papel. Escreve no escuro, novamente.
Pensa em sua cidade, por que não mais a inspira às palavras.
Fica tranquila, percebe que sua Veneza é ela, a mesma. Amor dela, conhecida.
E aqui, na cidade de luzes amarelas, ela renasce. Nova, desconhecida, livre. Aqui, paixão.
A ansiedade das viagens a trabalho.
A surpresa das portas abertas.
A paixão da chegada.
Inspiração.
Ela, longe de sí mesma. E todas as outras que pode ser, aqui.
Em São Paulo.
Andrea Campelo Peixoto
31/03/13
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