segunda-feira, 13 de junho de 2016

Minha Alucinação



Minha alucinação

És aquilo em que não acreditam os céticos
A ilusão máxima dos românticos
O sonho maior dos químicos

 
A embriaguez insana dos poetas
A doçura faceira das ninfetas
O rastro dos cometas.

 
Estás em todo e nenhum canto
Vens e somes no espanto
E aqui ecoa esse pranto.

 
A dizer que não podes ser real
Que eu forjo todo esse astral
Imagino esse encaixe surreal.

 
No fim, há de seres ilusão
O lapso de uma aparição
E mesmo que tenha eu razão
Desejo perder-me nessa imensidão.

Em você.... minha doce alucinação.

Andrea Campelo

07/06/2016

 

 

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