Como que vindo do branco, rumo ao amarelo, que fazem os olhos quase doerem de tão intenso.
“No preasure Over Capuccino” toca em meus ouvidos e a única coisa que faço é olhar pela janela.
Meus olhos não seguem a velocidade dos pensamentos, que por fim acabam morrendo, derrotados pelo turbilhão de sentimentos que me invadem. Em um apenas, contudo, me defino: felicidade.
Pisco devagar, e choro. Infantil, vaidosa, completamente infiel a realidade do que realmente aconteceu naquele momento.
Senti papai perto. Como se sorrisse ao meu lado. Acho que os momentos felizes são assim...nos fazem lembrar do amor que temos nos cantos mais profundos, e a tona eles acabam vindo brincar. Ou simplesmente ele está mesmo aqui, feliz a me ver chorar de alegria.
A visão é como se o mar estivesse de cabeça pra baixo....
O azul em cima de nossas cabeças seria a água....e as nuvens brancas virassem as a espuma das ondas... E acaba que é sempre azul e imenso.
Meus sonhos parecem ter ficado todos para trás. E estou a chegar agora em algo real, algo que era longe... Uma ilha.
E então seja. Fique tudo pra trás. E nela o azul, e mais nada.
A felicidade assim como está agora....pulsante.
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