Quando o amor sangra, se auto enaltece, e
Retorna não mais que o silencio
É tempo de arrumar as malas e partir.
Quando a batalha foi verdadeira ,
Quando lutamos o quanto havia de possibilidade...
E os sonhos permaneceram apenas no singular
É chegada a hora de se retirar.
E Ee olho para as frestas
Revejo as cenas, frases
Sorrio em cada lembrança
E nos cheiros dos detalhes
E acredito, intensamente, que eram nossos.
Ainda com os olhos virados para trás do tempo
Penso que até o lembrar terá que, um dia, acabar.
Prolongo...
Toco as músicas, tomo das cervejas, vejo as fotos.
Espero a voz. Menor que fosse.
Apenas ele, meu cúmplice quieto.
E enfim eu choro.
Sinto saudade.
Quero ficar.
Fecho as malas, guardo as fotos.
Vejo os novos convites, coloco um batom.
Ainda sangro.
O teu silencio cicatriza.
E o meu morre: Adeus, meu amor.
Andrea Campelo
03/01/13
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