sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
A saudade que não é tua
Vieste sem nome
Com cores apenas
Palavras e um jeito de ‘quês” cheio
Mexestes como de um todo
Em um todo meu
Tiraste, viraste, prometestes
Desgastastes Chateastes, perturbastes
Enfim, despertaste em mim as promessas mais mal vindas
E mais desejadas
E quando me mostrastes teu nome
Teu signo e tua seca
Ficaste longe, tão perto
E te tornaste o previsível dos homens
Hoje, tédio é o sobrenome que derramaste
Num universo que começou tão infinito
E a mim nada trazes
Apenas uma falta
Que não é tua, não é de ti
Uma saudade
De um infinito perdido
Não de ti.
Andrea Campelo Peixoto
26/08/10
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