quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


Trêmula
Tua beleza desconcerta.
Vê-lo é tentar esconder dos olhos o encanto,
Ouvi-lo é agonizar nos poros o desejo.
Eu tremo desperta.

Da boca exalas meu martírio em cada palavra.
Falas baixo, suave.
Tremo fundo, grave.
E em mim ficas quente, doído em ressalva.

E saio muda, em pedaços.
Sem mais querer vê-lo.
O ventre pulsa, úmido. Chama-o.
Finjo-me ríspida, sem laços.

E em ti sigo:
Desperta
Grave
Ressalva...
Trêmula.
Andrea campelo
07/11/11


                                         

Nenhum comentário:

Postar um comentário